Para as empresas incorporadas ao atual modelo econômico nacional, é essencial ter uma estrutura de controle interno capaz de auxiliar no processo, gerando confiança no fluxo de bens, direitos e obrigações dentro da organização, permitindo conduzir um levantamento de forma assertiva e transparente sobre a condição dos ativos patrimoniais da empresa.
O ambiente econômico está cada vez mais competitivo, não apenas no segmento comercial, mas também nos aspectos relacionados a gestão do negócio. Identificar os pontos de atenção, analisar os dados e implementar melhorias são atividades inerentes ao gestor empresarial.
Nesse sentido, gerenciar os bens que compõem o negócio, especificamente aqueles relacionados a execução da atividade fim, seja no comércio varejista, segmento fármaco, metal mecânica, agronegócio ou industrial, permite a tomada de decisões estratégicas amparadas em dados confiáveis.
Diante deste contexto, surge a necessidade de gestão do ativo imobilizado, ou seja, bens que estão inseridos no processo de produção ou comercialização de bens e serviços, desde que instalados, posto em serviço ou em condições de produzir. É possível identificar empresas, que apesar do relevante volume de ativos imobilizados, não possuem controles eficazes e bem elaborados, ocasionando dificuldades na administração de seu patrimônio.
Como funciona a gestão do ativo imobilizado?
Observando tal relevância para as empresas é preciso entender os conceitos básicos do que são os ativos imobilizados. O CPC 27 trata especificamente do tema, o pronunciamento orienta o processo de gestão dos ativos ao estabelecer os requisitos necessários para contabilização, monitoramento, transferências e eventuais baixas.
Compreender os conceitos por trás da gestão dos ativos auxilia no processo de tomada de decisões. Gerir o imobilizado significa levar o patrimônio da empresa ao nível adequado de controle, evitando desperdícios de recursos financeiros e tempo. Através da análise detalhada dos bens é possível identificar o modo de utilização e as características de vida útil e valor residual dos itens que compõem a operação.
A convergência do padrão contábil às normas internacionais estabelece que a depreciação dos ativos ocorrerá através da vida útil econômica, ou seja, em função da expectativa de uso viável do ativo, que poderá ser maior, menor ou igual a expectativa da Receita Federal.
Como contabilizar o ativo imobilizado na prática?
Para reconhecer um ativo imobilizado o item precisa atender a dois conceitos básicos, sendo eles a capacidade de geração de benefícios futuros e que o mesmo possa ser mensurado de forma confiável. Quanto as peças de reposição, sobressalentes, ferramentas e demais equipamentos de uso, serão classificados como imobilizado quando a empresa deseja utilizar por mais de um período ou quando agregam valores sendo inseridos a um item do ativo imobilizado.
O reconhecimento do valor referente ao ativo imobilizado é obtido através da composição dos custos de aquisição, frete, treinamento do manuseio da máquina, impostos (exceto os recuperáveis) entre outros. O tratamento contábil de reconhecimento do ativo será realizado somente quando o item estiver disponível para uso.
Os valores posteriores não são classificados como ativo imobilizado, sendo contabilizados a título de despesa, como por exemplo alteração para um novo local, inclusão de novos produtos ou serviços e manutenções periódicas.
O CPC 27 detalha os aspectos relacionados a depreciação dos ativos, sendo recomendado a adoção da depreciação amparada pela vida útil do bem.
São características do cálculo do ativo imobilizado:
- Depreciação Fiscal – segue os critérios básicos da legislação fiscal, consolidados no Regulamento do Imposto de Renda;
- Depreciação Econômica – utiliza critérios adotados pela empresa, sendo que cada uma pode estabelecer a vida útil econômica de seus bens através de um laudo técnico;
- Valor depreciável – Custo do ativo, ou outra quantia substituta do custo, menos o seu valor residual (valor restante de um patrimônio após a sua depreciação completa).
- Valor justo – Valor justo é o preço que seria recebido pela empresa ao vender um ativo. Isso vale para o valor pago pela transferência de um passivo.
Como o ativo imobilizado afeta o seu negócio
A diminuição no valor contábil dos bens que compõem o ativo imobilizado, depreciação, afeta diretamente os resultados obtidos no exercício. Diante do grau de relevância da conta, o tema é frequentemente analisado nos trabalhos de auditoria, sendo um dos pontos de observação para eventuais melhorias na empresa.
Para garantir que você obtenha uma base de informações de qualidade referente ao ativo imobilizado, inicialmente é preciso identificar a existência, condições e o real valor dos ativos. Atualmente, a principal tendência do mercado tem sido a terceirização deste tipo de serviço ligado ao patrimônio.
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