Boa margem de lucro, mas fluxo de caixa travado: como resolver?

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Nem sempre possuir elevadas margens de lucro implica que a empresa não enfrentará problemas no fluxo de caixa e será capaz de manter suas operações a longo prazo. Frequentemente, essa é uma dura realidade para o empresário, já que obter lucro é apenas um aspecto do caminho para o sucesso do seu empreendimento.

Outro aspecto crucial a ser considerado é a perspectiva do fluxo de caixa. Existe uma máxima bastante difundida nas finanças que afirma: “o caixa é rei”.

Isso significa que, compreender os impactos que cada movimento estratégico e operacional exerce sobre o caixa é indispensável para a sustentabilidade do negócio.

Nesse sentido, três elementos se destacam como essenciais para uma gestão eficiente e para a prevenção de dificuldades financeiras:

  1. O planejamento tributário: que assegura conformidade legal e otimização de recursos;
  2. A necessidade de reinvestimento no imobilizado: garantindo a manutenção e modernização da estrutura da empresa;
  3. E o reinvestimento na operação: fundamental para sustentar o crescimento e a competitividade no mercado.

Como aprimorar a gestão do fluxo de caixa? 

Para fortalecer a gestão do fluxo de caixa e evitar dificuldades no futuro, é fundamental adotar medidas estratégicas em diferentes frentes. No campo do planejamento tributário, por exemplo, a escolha adequada do regime de tributação e a definição da melhor estrutura societária exercem influência direta sobre a saúde financeira do negócio.

Dessa forma, no que se refere ao reinvestimento em ativos imobilizados, é recomendável um planejamento cuidadoso. Assim, é possível identificar o momento mais oportuno de realizar esses gastos, equilibrando tanto a necessidade quanto a disponibilidade de recursos.

Entretanto, pode-se dizer que o verdadeiro desafio está no reinvestimento na operação. Por isso, esse aspecto exige atenção constante, pois envolve decisões que impactam diretamente o giro do caixa, a capacidade de crescimento e a manutenção da competitividade da empresa no mercado.

Entenda como funciona na prática

De maneira ilustrativa, a dinâmica de operação de um negócio pode ser compreendida a partir de um fluxo simples:

Primeiro, a empresa adquire produtos de seus fornecedores e mantém esses itens em estoque até o momento da venda. Em grande parte dos casos, os fornecedores oferecem prazos para pagamento, funcionando como uma espécie de financiamento da operação.

Por outro lado, o negócio também concede prazos de pagamento aos seus clientes, o que gera a necessidade de aplicar recursos próprios para sustentar o ciclo de vendas.

A partir disso, o desencontro entre o prazo de pagamento aos fornecedores e o prazo de recebimento das vendas realizadas aos clientes é justamente o que explica a necessidade constante de reinvestimento na operação.

Trata-se de um ponto crítico na gestão do fluxo de caixa, pois exige equilíbrio entre entrada e saída de recursos para garantir a continuidade saudável das atividades empresariais.

Cuidado com o Efeito Tesoura

O cenário mais crítico na gestão do fluxo de caixa é tecnicamente conhecido como “Efeito Tesoura”.

Esse fenômeno ocorre quando há um aumento progressivo da dependência de recursos de curto prazo para financiar a necessidade de reinvestimento na operação. O que gera, cada vez mais, um descompasso entre entradas e saídas financeiras.

Sendo assim, algumas situações podem levar ao Efeito Tesoura e, em determinados momentos, até serem interpretadas de forma positiva pelo empresário. Como exemplo, podemos mencionar o crescimento acelerado do negócio ou a elevada distribuição de resultados.

Por outro lado, há também fatores externos e adversos que potencializam esse risco, como a inadimplência dos clientes, a inflação elevada e a redução no volume de vendas. Esses elementos, somados a uma gestão pouco atenta, podem comprometer seriamente a liquidez da empresa e sua capacidade de sustentar o crescimento.

Como solucionar os problemas do fluxo de caixa?

Você já compreendeu o que é o fluxo de caixa e os efeitos que a má gestão pode trazer para a empresa. Agora, é hora de pensar em soluções.

O primeiro passo é realizar uma análise profunda do seu negócio. Isso envolve um diagnóstico financeiro completo, que leve em conta três elementos fundamentais: o planejamento tributário, o reinvestimento no imobilizado e o reinvestimento na operação.

Então, para saber como eliminar de vez as dificuldades no fluxo de caixa e conquistar mais previsibilidade financeira, entre em contato com a Alianzo.

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