Por anos, a Fusão e Aquisição de empresas era encarada como um grande tabu, seguindo a máxima: “em time que está ganhando não se mexe”. Mas, esta expressão não faz mais sentido no mundo corporativo atual.
Poderíamos, aqui, elencar inúmeros motivos para realizar a transação de uma empresa. É evidente que, a negociação pode decorrer de alguma dificuldade, mas não se restringe às adversidades. Do mesmo modo, o ganho de capital também é um aspecto a ser considerado.
Atualmente, percebemos um novo comportamento entre empresários, que desejam comprar empresas e start-ups em ascensão, para depois revendê-las. Assim como, a tendência de criar de negócios com objetivo futuro de venda. Então, o que é preciso entender antes de vender a minha empresa?
Fusão e Aquisição: entenda como funciona o M&A
O processo de Fusão e Aquisição, também conhecido pela sigla em inglês M&A (Mergers and Acquisitions), nem sempre surge de um desejo explícito das partes envolvidas.
Ocasionalmente, empresas e sócios identificam oportunidades estratégicas de negócio, seja para vender, seja para comprar. Essa iniciativa costuma refletir o planejamento estratégico ou o momento específico vivido na sociedade do negócio.
Etapas da Fusão e Aquisição
Dessa forma, alinhar os interesses dos sócios e compreender o cenário estratégico da empresa é o primeiro passo quando se trabalha na perspectiva de uma transação corporativa. Superada esta fase, é o momento de organizar e assegurar a veracidade das informações relativas ao negócio.
Posteriormente, é necessário avaliar o valor da empresa. Assim, as informações catalogadas subsidiarão tanto a elaboração do valuation quanto as análises por parte dos potenciais compradores.
De maneira geral, as principais informações referentes ao negócio são agrupadas no teaser. Portanto, o teaser é um documento que evidencia as potencialidades e principais qualificações que tornam o seu negócio mais atrativo. Como resultado, ele é capaz de despertar o interesse de potenciais compradores.
Em seguida, a parte compradora manifesta seu interesse por meio do MOU (sigla para Memorandum of Understanding, ou memorando de entendimentos). Esse documento funciona como um contrato preliminar que orienta as negociações entre as partes e apresenta os principais termos da oferta.
Nesse sentido, a conclusão do negócio depende de uma auditoria detalhada dos dados fornecidos, conduzida pela empresa compradora. Importante ressaltar que, o NDA, sigla da expressão Non-disclosure agrément – compreendido como acordo de confidencialidade – garante a privacidade do acordo. Ambas partes interessadas devem assinar o documento.
Assim, inicia-se a jornada da due diligence, em tradução literal significa a devida diligência. Nesta etapa, a parte compradora verifica as informações financeiras e jurídicas do negócio, enquanto aprofunda as negociações sobre o valor e os demais termos da transação.
A importância de uma assessoria especializada em Fusão e Aquisição
Após analisar as informações, caso seja mantido o interesse das partes diante dos termos negociados, a transação é formalizada por um contrato de compra e venda.
No contrato, além das questões comerciais do negócio, se estabelece as responsabilidades das partes. Além disso, a documentação pode, ainda, incluir questões como cláusulas de não concorrência, por exemplo.
Como se pode ver, a transação corporativa não é uma relação simples de compra e venda. Logo, contar com o apoio de uma equipe com experiência nos processos de M&A é fundamental.
Quer saber mais sobre Fusões e Aquisições de empresas? Nós, da Alianzo, temos uma equipe especializada, focada em M&A e estamos prontos para atendê-lo!